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Da decisão à chegada a Toronto

  • Foto do escritor: Lívia Mayerhoffer
    Lívia Mayerhoffer
  • 13 de abr. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 23 de set. de 2018




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Entre a decisão final de vir para cá e a concretização dos planos foram 2 anos. Anos esses em que dedicamos nossas vidas ao planejamento e, especialmente, a juntar dinheiro (que parece que nunca é suficiente!).


Como funcionava a imigração, a questão de vistos, o que era e o que não era possível por aqui já sabíamos. Agora precisávamos escolher COMO vir. Nosso plano plano principal sempre foi tentar imigrar pelo Express Entry; PNP's (programas de imigração das províncias) ficavam como plano B.


Eu sempre me coloquei como aplicante principal, por ter curso superior. Porém, pensava que para a pontuação chegar perto do suficiente, eu precisaria, pelo menos, fazer uma Pós-Graduação ou um outro curso superior. Então, concluí que o ideal seria investir em um college público no Canadá, ao invés de estudar no Brasil, o que prorrogaria ainda mais nossa ida. Estava decidido então que eu precisaria me dedicar a estudar Inglês para prestar uma das provas aceitas pelos colleges. Eu nunca havia estudado a língua "formalmente", em uma escola; tudo que aprendi, fora o verbo to be do Ensino Médio, foi lendo e ouvindo Inglês quase diariamente.


Um dia, entre as minhas pesquisas, encontrei um blog de uma moça que, formada em Direito, descobriu que o curso proporcionaria atingir a pontuação equivalente a de um Mestrado no Express Entry. Aquilo caiu como uma luva, e mudou tudo que eu havia planejado. Fazer outro curso superior já não fazia sentido, porque somente a faculdade que eu já tinha já me daria uma pontuação maior que uma faculdade + Pós, por exemplo.


Com os novos cálculos, minha atenção se voltou à possibilidade de aplicar para o Express Entry ainda do Brasil, e chegar aqui como residente permanente. Isso é o mundo ideal da maioria que vem pra cá. Só que mesmo com a ótima pontuação pelo meu Bacharelado, o Inglês tinha que alcançar CLB9, o que, para uma pessoa que nunca havia estudado a língua, pareceu muito distante. Eu cheguei num ponto em que não avançava mais, ou não conseguia reconhecer meus avanços, porque não tinha chance de praticar.


Nessa mesma época, conheci os cursos vocacionais. Pareceu ser uma boa alternativa que nos daria chance de não só chegar aqui logo, como imergir na língua, o que poderia me aproximar do tal CLB 9. Tudo isso, com a chance de trabalhar ao mesmo tempo, o que um curso de Inglês não daria. O ponto negativo seria o gasto com um curso que não permite que o estudante aplique para o PGWP após o término. Pagar por esse curso poderia significar não ter dinheiro para fazer um college público depois, o que se tornou uma pressão grande para conseguir o PR pelo Express Entry durante o período do curso vocacional.


Entrei em contato com algumas escolas que possuíam esse tipo de curso (IBT, IIT, Greystone, etc) e decidimos pela Greystone. Era a mais conhecida, porém não era a mais barata. Creio que a escolha foi pelo nível de Inglês exigido, que, por ser o mais baixo entre as opções, nos dava mais segurança.


Estava determinada a fazer o processo sozinha, já que assim foi nosso primeiro visto (turismo), e deu certo. Mas percebi que as agências em geral não cobravam pelo serviço de matrícula. Conheci a Woori, e acabamos acertando toda a matrícula com eles. O preço dos cursos através da agência eram até mais baratos do que o que estava no site dos colleges.


Isso aqui ficou muito grande! Continuo a história no próximo post.

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